O número de viagens aos países da América do Sul
aumenta cada dia mais, por muitas razões: A paisagem é de tirar o fôlego, as
pessoas são muito amigáveis e receptivas, a comida é muito boa, e tudo isso por
uma preço muito, muito acessível.
Em 2013 fiz minha segunda viagem à Bolívia. A
primeira aconteceu quando eu ainda era um adolescente, na cidade de Guajará Mirim. Atravessamos um rio muito
largo (rio madeira) na fronteira entre Rondônia e Bolívia, mas não tenho muitas
lembranças ou nada de interessante para contar a respeito. Já a segunda, mais
recente, pude visitar a maior cidade do país, e ainda um ponto muito
interessante, a duas horas de Santa Cruz:
Samaipata.
Para viajar até a Bolívia há várias opções e rotas,
dentre elas a opção de viagem aérea. Como na época eu vivia muito próximo à
fronteira com a Bolívia, a opção mais barata e viável era a de ônibus até a
cidade de San Inácio via Pontes e Lacerda/MT. Sai ônibus quase todos os dias da
rodoviária de Pontes e Lacerda, na época no valor de 50,00 R$. A viagem começa às
7 da manhã, com parada para almoçar num vilarejo boliviano por volta de meio
dia. A depender da situação da estrada (toda de chão), o ônibus chega a San
Inácio por volta de 14:00 horas, podendo delongar se até as 16:00 em tempos de
chuva (dezembro a março).
Chegando a San Inácio é preciso comprar outra
passagem – em torno de 120 bolivianos (em torno de 40,00 R$). O ônibus sô sai
as 19:30, então dá tempo de um passeio pelo centro da cidade. A cidade é muito
pequena, e o que chama mais atenção é a arquitetura de influencia espanhola, e
a igreja na praça da cidade.
Não se pode esquecer-se de pegar o permiso
na imigração, o que dá direito a 90 dias de estadia no país. Na volta é preciso
devolver o mesmo permiso na
imigração, o que serve de cartão de saída, também usado em outros países como os
EUA (abolido recentemente).
Depois de comer alguma coisa, tirar algumas fotos, é
hora de partir rumo a Santa Cruz de la
Sierra. O ônibus, contrário do anterior, é muito confortável, e o motorista
muito cuidadoso – cuidadoso até demais! – O ônibus parece não passar de 80
km/hr, e chega a Santa Cruz 10 ou 11 horas depois de partir – ao amanhecer.
Nessa minha viagem fui recepcionado pela Thayla, na época
minha namorada. O clima da cidade é bastante diferente do que eu estava
acostumado no Mato Grosso. Friozinho à noite e manhã, com fortes rajadas de
vento durante o dia. A cidade é como quase todas as capitais e cidades grandes
que existem: shoppings, grandes lojas, franquias multinacionais – MacDonalds, Subway, etc – mas o que mais
chama a atenção é como as pessoas se vestem e comportam. O transito da cidade é
outra coisa que chama muito a atenção. Os motoristas parecem usar a buzina como
uma espécie de radar, tal qual fazem os morcegos.
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