Procedimentos para a entrevista
Após preencher o DS-190, explicado
no link Preenchendo DS-190 desse blog, será preciso imprimir o boleto para
pagar a taxa referente à entrevista, no valor de 160,00 U$. O valor varia
dependendo da cotação diária. Outro procedimento é marcar a data para tirar a
foto e colher as digitais no CASV. O CASV é um departamento a parte do consulado
e serve para esse fim. A data para colher as digitais e tirar a foto deve ser
anterior ao da entrevista. A depender da procura no consulado, pode acontecer
de haver agenda para fazer os dois em dias consecutivos. Por exemplo, marcar a
foto e digitais para um domingo e a entrevista para uma segunda-feira. Isso
pode ser muito útil para pessoas que não moram na cidade onde há consulado, e
precisam ficar hospedadas em algum hotel. Tudo pode ficar muito caro se não for
bem programado.
Voltando a entrevista, uma primeira
dica é não esquecer nada. Caso precise de uma cópia, geralmente é muito caro
nos arredores dos consulados. A entrevista obedece a ordem que foi agendada no
site, então não precisa chegar antes do que foi marcado. Eu marquei as 8:15,
cheguei as 7:50, fui para a fila e em 10 minutos já estava na sala de espera.
Tudo é muito bem vigiado e monitorado. É preciso passar pela revista e raio-x.
Não esqueça que é proibido qualquer aparelho eletrônico dentro do consulado,
então deixem os celulares com alguém no lado de fora, ou deixem no carro ou
hotel.
Depois de sentado por alguns minutos
as atendentes começam a chamar os nomes e as pessoas se estendem em filas em
diferentes guichês. São muitos agentes, e acredito que todos falam português.
Uma das opções no preenchimento do formulário DS-160 é sobre o conhecimento linguístico
do requerente, e aqueles que disseram falar inglês provavelmente será
questionado alguma coisa em inglês para ver a veracidade da informação ou mesmo
curiosidade do agente no inglês que se dizem falar. Digo isso porque o agente
disse duas coisas em português e depois toda a entrevista se desenvolveu em
inglês, pois eu havia colocado no formulário que falava inglês. Acredito que
uma das razões é a dificuldade de alguns agentes em falar em português, e também,
é claro, falar o vernáculo é bem mais fácil e cômodo.
Muitos acreditam que falar inglês
não influencia na obtenção do visto. Não sei dizer se sim ou não, mas caso a
pessoa não saiba falar com fluência, melhor deixar que a entrevista aconteça em
português mesmo, para não dizer nenhuma besteira, é claro.
O mais importante na entrevista é
ser direto, responder o que for questionado com propriedade, e não titubear nos
questionamentos feitos pelo agente. O agente estará com todas as informações do
requerente no computador, e as perguntas serão feitas baseadas naquilo que foi
preenchido no DS-160. Por isso é preciso estar muito certo quanto ao que se
preenche no formulário. Por exemplo, caso o requerente coloque como motivo da
viagem um passeio turístico, será preciso dizer onde pretende ir, e as demais
informações que surgirem, como o que se faz para ganhar dinheiro no Brasil, se
estuda, se tem negócios, etc.
Todos esses questionamentos são para
que se tenha certeza que o requerente não tem razões para migrar de forma
ilegal aos EUA. Caso s verifique que o requerente não tem condições de viajar,
pagar as despesas para turismo, então esse requerente é um forte candidato a
migração ilegal, e tem fortes possibilidades de ter o visto negado. Apesar do
grande esforço para que isso não aconteça, muitos ainda conseguem.
Bem, se você quiser mesmo prosseguir
em tentar o visto, busque o máximo que possa provar que você não tem razões
para querer migrar para os EUA. Eu levei muitos papeis - extratos bancários,
documento do carro, declaração de funcionário público, etc. – mas me pediram
apenas o comprovante de matrícula da universidade, pois eu havia falado na
entrevista que uma das razões para querer o visto seria o de poder fazer parte
da minha pesquisa de doutorado por lá. Ao
final o agente disse que eu precisaria de um visto diferente para minha
pesquisa, mas que eu teria meu visto de turista.
Descobri que não precisarei de visto
diferente para a pesquisa, apenas se eu conseguir o doutorado sanduíche, mas
isso é outra história, e é claro que eu vou postar aqui se for preciso e
acontecer.
Bem gente, desejo muita calma a
todos na entrevista. Manter o equilíbrio pode passar confiança e mostrar que
não se quer nada além de um visto para poder visitar/cursar/pesquisar num país
como qualquer outro nesse mundo. Não quero deixar aqui minha opinião sobre as
dificuldades colocadas pelos EUA em dar visto as pessoas, mas sei que isso
deixa muitos com muita raiva. Fazer o que? A melhor coisa é relaxar e pensar
que se tiver de ser será e dará tudo certo. Confiança. Peçam a Deus para que
tudo dê certo, e confiem!
Abraços.
PS.
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